Dispositivo de Ereção por Vácuo
Tratamento simples, fácil e económico para a disfunção eréctil
Existem milhões de homens com disfunção eréctil (DE). Embora seja uma situação comum, pode ser difícil falar sobre o assunto. Mais de 30 milhões de homens na Europa são afectados por algum grau de disfunção eréctil. Estima-se que este número atinja os 43 milhões em 2025.
A Disfunção Eréctil não é uma doença mas sim um efeito secundário ou síndroma de um outro problema. Reconhece-se agora que se trata de um problema muito vulgar e frequentemente enquadrado em 4 grupos de causas:
- físicas ou médicas ( impotência orgânica)
- psicológicas
- origem mista - ambas, psicológica e física
- origem desconhecida
85% dos casos são englobados no Grupo 1, 10% no Grupo 2 e os restantes 5% no Grupo 4. Quando a erecção começa a falhar o homem tenta resolver a situação somente pela força de vontade e, consequentemente, entra em stress o que agrava o problema psicológico.
A Disfunção Eréctil psicológica existe quando não há causas físicas. A impotência psicológica pura normalmente aparece de repente. "Stress" no emprego, problemas de casamento, preocupações financeiras ou medo de falhar podem ser algumas causas. Qualquer situação diária que ocupa a mente consciente e inconsciente pode causar impotência. A Disfunção Eréctil pode também ser causada por depressão ou preocupação com a "performance" sexual.
Deve notar-se que todos os homens, numa altura da vida ou noutra, têm perídos temporários de impotência. Isso é normal e não precisa de tratamento a não ser que o problema persista.
A Disfunção Eréctil física ou médica desenvolve-se gradualmente e é normalmente caracterizada por qualquer um dos 3 problemas funcionais seguintes:
- incapacidade de começar resulta quando as mensagens químicas mandadas pelo sistema nervoso não são correctas. A incapacidade de começar uma erecção existe em casos de insuficiência hormonal, danificação da espinal medula, cirurgia pélvica radical, esclerose múltipla e a doença de Parkinson.
- incapacidade de enchimento resulta quando o sangue que chega ao pénis não é suficiente. A incapacidade de desenvolver uma erecção suficientemente dura para uma relação sexual acontece quando as artérias estão obstruídas. Esta situação é vulgar em casos de hipertensão, colesterol alto, tabagismo, diabetes e traumatismo pélvico.
- incapacidade de armazenamento resulta quando o sangue sai do pénis rapidamente, voltando para o corpo. Esta incapacidade de manter uma erecção o tempo suficiente para ter relações sexuais aparece nos casos de hipertensão, tabagismo, diabetes, colesterol alto e traumatismo pélvico.
Doenças dos vasos sanguíneos (doenças vasculares) são a causa principal da Disfunção Eréctil e incluem arteriosclerose (endurecimento das artérias), hipertensão, colesterol alto além de outras condições que interferem com a circulação do sangue. Se existir deficiência no correr do sangue no coração ou vasos coronários o resultado é um enfarte, se ocorrer no cérebro o resultado é um AVC e se ocorrer no pénis o resultado é a Disfunção Eréctil. Quando as veias penianas não vedam bem durante a erecção, há uma fuga venosa. O sangue escapa-se rapidamente para o resto do corpo e a erecção perde-se.
Diabetes é uma causa muito comum da Disfunção Eréctil e pode danificar os vasos sanguíneos e o sistema nervoso. Estando o sistema nervoso afectado o cérebro não consegue transmitir o estímulo sexual que cria a erecção. Entre 50% a 70% dos homens que sofrem de diabetes acabam por sofrer da Disfunção Eréctil.
Doenças do sistema nervoso que incluem esclerose múltipla, doença de Parkinson e problemas da espinal medula como a paralisia podem ser responsáveis pela Disfunção Eréctil.
Cirurgia pélvica como, por exemplo, aquela que envolve a próstata, a bexiga ou o cólon pode danificar os nervos e/ou vasos sanguíneos envolvidos numa erecção. Tratamentos com raios-X nesta área também pode interferir com a erecção.
Medicamentos podem causar a Disfunção Eréctil como efeito secundário e existem mais de 200 medicamentos assim, contudo, nunca mude a dosagem ou pare com o medicamento receitado sem falar com o seu médico. A toxicodependência, o alcoolismo e o tabagismo podem danificar gravemente os vasos e os nervos envolvidos na função eréctil.
Deficiências hormonais como baixos níveis de testosterona ou a hormona da tiróide podem causar erecções deficientes. A produção excessiva de prolactina pela glândula pituitária pode também contribuir para um baixo nível de testosterona e falta de líbido. A Diabetes também é considerada uma doença hormonal.
Existem vários tratamentos para a Disfunção Eréctil:
- tratamento medicamentoso
- tratamento com bomba de vácuo externa
- injecção peniana
- implantes penianos
- farmacoterapia intra uretral
- substituição com androgénios e
- cirurgia vascular.
Tratamento não invasivo com bomba de vácuo
Esta é a maneira mais simples, eficaz e sem medicamentos, de produzir uma erecção com qualidade. O dispositivo com bomba de vácuo foi inventado em 1960 por Geddings Osborne para resolver o seu próprio problema de disfunção eréctil. Ele criou o sistema ErecAid baseado na pressão de vácuo e anéis de tensão para produzir e manter uma erecção normal cada vez que precisava.
Como funciona?
O sistema de vácuo consiste num cilindro de plástico transparente, uma bomba manual ou de pilhas e quatro anéis de constrição. Para a usar coloca-se o anel de tensão adequado na ponta aberta do cilindro e depois insere-se o pénis na mesma. Segura-se com firmeza o dispositivo contra o corpo para manter o vácuo criado pela bomba ao tirar o ar dentro do cilindro. Assim, um vácuo parcial é criado á volta do pénis que, por sua vez, obriga o sangue a entrar no corpo cavernoso. Este processo ingurgita o pénis de uma forma semelhante a uma erecção normal.
Para a manutenção da erecção é necessário reduzir a saída de sangue do pénis. Para que isto aconteça o anel de tensão é empurrado para fora do cilindro até à base do pénis enquanto o pénis ainda está com pressão de vácuo. Uma vez desfeito o vácuo já não necessita do cilindro nem da bomba. Mantendo o anel de tensão a erecção continua embora não se recomende que ultrapasse os 30 minutos. Todo o processo não leva mais do que 2 minutos e produz uma erecção quando precisar.
Mais de 90% dos casais que usaram o sistema Osbon ErecAid tiveram bons resultados. Está indicado para homens que tiveram que ser submetidos à remoção da próstata, ou de implantes penianos, que fizeram criocirurgia ou braquiterapia, que têm obstrução nos vasos sanguíneos ou fugas venosas. Homens com diabetes ou com disfunção eréctil psicológica também obtiveram bons resultados com o uso do dispositivo.
Nos casais que usaram Osbon ErecAid foi descrito que nos 6 meses antes de adquirirem o dispositivo 76% deles não tinham relações sexuais ou então a actividade sexual era muito irregular. Depois de usarem o sistema durante 90 dias, 80% tiveram relações sexuais no mínimo duas vezes por mês. No início é preciso praticar para saber usar o sistema. 42% dos homens aprendem a usá-lo num dia e para 90%, duas semanas chegam. 69% levam só dois minutos para criar uma erecção suficiente para ter relações sexuais.
A vantagem mais significativa do sistema Osbon ErecAid reside no facto de não necessitar de medicamentos, cirurgia ou um período de tratamento. Ele não é invasivo, usa-se no exterior do corpo (não no interior) e quando não está a ser usado guarda-se numa prateleira ou numa gaveta.
O custo também é atractivo, sendo mais baixo do que qualquer outra opção de tratamento e os componentes do sistema têm garantia de 5 anos.
As erecções obtidas são de boa qualidade e duram mais tempo do que as naturais. Normalmente, elas não desaparecem após orgasmo. Uma vez aprendida a técnica, o homem fica seguro de ter erecções consistentes.
Existem dois tipos de Dispositivos de Erecção por Vácuo: