 |
Outubro 2013
Cistite aguda e crónica
 Quando as queixas clínicas são compatíveis com o diagnóstico de "Infeção Urinária" há que esclarecer a causa da mesma, isolar o agente responsável e identificar na consulta de urologia se realmente se confirma o diagnóstico de infeção ou de inflamação. Na maior parte das vezes em que a sintomatologia clínica aponta para infeção urinária, estamos apenas perante uma situação que a simula tratando-se somente de uma inflamação da bexiga. É frequente haver queixas idênticas às de infeção urinária e não ser uma infeção. Sendo medicada como tal, com um antibiótico, não vai responder à terapêutica. Esta situação ocorre quando não se trata de uma bactéria como agente causador dos sintomas mas sim um processo inflamatório de resposta do aparelho urinário - agentes químicos, alérgicos, hormonais, traumáticos ou outros que lhe dão origem.
 Este quadro clínico, conhecido genericamente por "cistite", independentemente da sua origem, acontece mais frequentemente nas mulheres. Doentes com Diabetes mellitus, com cálculos no aparelho urnário, portadoras de diafragma como método contracetivo, mulheres na menopausa ou idosas acamadas, jovens a tomar anticoncecionais há muitos anos ou a fazer tratamentos por esterilidade ou desregulação hormonal são as mais atingidas. Também no homem sobretudo no adulto com hiperplasia da próstata, idosos acamados e todos aqueles cujo sistema imunitário se encontre debilitado, o quadro de cistite pode estar presente. Não se deve esquecer que uma cistite, pode ser a forma de apresentação de um tumor do aparelho urinário.
 Os sintomas de cistite poderão ser vários e surgir associados ou isoladamente. Normalmente começam com dor e sensação de queimadura ou ardor a urinar, acompanhados do aumento da frequência miccional urinária, seguido de micções urgentes e inadiáveis, muitas vezes com emissão de apenas algumas gotas de urina. Ao fim de algum tempo saem apenas algumas gotas rosadas de sangue misturado com urina. Se há febre, arrepios e dor nas costas (normalmente na zona lombar) seguida de prostração, devem tomar-se medidas imediatas, pois significa que há seguramente uma infeção alta (atingindo o rim) e que conhecemos com o nome de pielonefrite. Este quadro é muito sério e exige tratamento urgente, muitas vezes com internamento hospitalar obrigatório. Se se trata de uma cistite em que o agente infecioso é conhecido ou pelo menos há suspeita de poder estar presente, o tratamento tem que ser orientado nesse sentido e o antibiótico tem que fazer parte do tratamento.
Nos casos em que não há evidência de infeção mas sim de inflamação o tratamento pode ser orientado e deverá sê-lo sem recurso a antibióticos. Conhecer a etiologia pode ajudar a tratar estas situações crónicas e repetitivas e fazer a sua prevenção. O reforço das defesas pode também ajudar a evitar as verdadeiras infeções
Como coadjuvante no tratamento e na prevenção, sobretudo nas pessoas que sofrem desta condição de forma repetitiva, sugerimos o seguinte protocolo terapêutico dependendo a escolha do primeiro sal dos sintomas apresentados:
Qualquer que seja o sal seleccionado, deverá também fazer os sais nº 9 e nº 11 conforme indicado em baixo:
 |
Sal nº 9 – Natrium phosphoricum
Diminui a acidez do organismo tornando o pH menos propício à proliferação de fungos. Posologia: 2 comprimidos antes do almoço
 |
 |
Sal nº 11 – Silicea
Efeito modulador sobre o sistema imunitário. Condições de repetição. Posologia: 2 comprimidos antes do jantar
 |
Para além das medidas terapêuticas mencionadas, a KTB sugere em paralelo o seguinte:
Aumentar o consumo de: arando-azul, urva-ursina, barbas de milho e pés de cerejeira, em infusões ou suplementos. E muita água!
Evitar o consumo de: picantes, fritos e açúcares.
DESTAQUE
Em novembro voltamos à zona do Algarve para realizarmos uma formação sobre a Linha mamanatura®:
Data: 23 de novembro Hora: 14h30-18h30 Caso queira participar, por favor contacte-nos através de info@ktb.pt ou 21 418 8407.
|
 Alguns alimentos, quando ingeridos, podem causar algum desconforto no tracto gastrintestinal e urinário. A azia é um deles e muito frequente. Ardor a urinar e micções frequentes pode igualmente ser o resultado da irritação de certos elementos provenientes de uma alimentação mais agressiva.
Quais os sintomas e sinais
- Azia e sensação de queimadura no estômago ou no esófago
- Enfartamento com mal-estar abdominal
- Diarreia e cólicas
- Dor no baixo ventre que pode variar de ligeira a intensa, alterando nalguns casos consoante a bexiga se encontre cheia ou vazia
- Queixas urinárias tais como ardor e vontade frequente e urgente de urinar
- Dor durante a relação na mulher
Este sintomas tendem a piorar:
- após ingestão de alguns alimentos (café, bebidas alcoólicas, comida picante e marisco)
- após exercício físico ou relações sexuais
- em períodos de stress
- após estar sentado durante muito tempo, como por exemplo numa viagem de avião ou carro.
O Prelief® é um suplemento alimentar seguro e eficaz que ajuda a neutralizar a acidez dos alimentos e das bebidas. O Prelief® ajuda a prevenir o desconforto da azia provocado pelos alimentos e pode aliviar o desconforto urinário. Por outro lado, o Prelief®adiciona 65mg de cálcio à dieta ( 15% da dose diária recomendada) com cada comprimido.
Como tomar (quando não prescrito de forma diferente)
Tomar dois comprimidos de Prelief® 3 vezes por dia de preferência com as refeições. Pode também tomar dois comprimidos ao deitar se for necessário. Para máxima eficácia, recomenda-se a utilização do Prelief® diariamente. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado.
Outubro - Mês de Prevenção do Cancro da Mama
(Fonte: Liga Portuguesa Contra o cancro)
Outubro é o mês internacional de Prevenção de Cancro da Mama, estimando-se que na Europa surjam todos os anos 430 000 novos casos e que uma em cada 10 mulheres venha a desenvolver a doença antes dos 80 anos.
A 30 de Outubro comemora-se o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama e a Liga Portuguesa Contra o Cancro, como entidade que há mais anos desenvolve actividades de medicina preventiva nesta área, irá promover a nível nacional um conjunto de iniciativas que visam a sensibilização para esta problemática.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4 500 novos casos de cancro da mama, e 1 500 mulheres morrem com esta doença.
É uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade. São conhecidos alguns factores de risco para o cancro da mama, muito associados aos estilos de vida e a características reprodutivas inerentes à vida moderna e ocidentalizada. De notar que há entre 5 a 10% dos cancros da mama diagnosticados que aparentam características genéticas e hereditárias que, caso sejam confirmadas, obrigam a um acompanhamento mais precoce e cuidadoso dos familiares. A grande dificuldade em diminuir a prevalência dos factores de risco para o cancro da mama justificam uma prevenção secundária, isto é, que sejam concretizados procedimentos e atitudes de um diagnóstico o mais precoce possível das lesões malignas. Eles incluem o controlo rigoroso e periódico por mamografia, nomeadamente através do Programa de Rastreio de Cancro da Mama que a Liga promove e, quando adequado, ecografia, recorrendo ao aconselhamento pelo Médico Assistente, sobretudo a partir dos 40-45 anos.
|
 |