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Janeiro 2014
NOVIDADE:
Este mês, no nosso site ( www.ktb.pt), damos início à nova rubrica - MenteCorpoSaúde - onde vamos falar sobre temas ligados à saúde. O primeiro tema abordado é sobre Organismos Geneticamente Modificados (OMGs). Venha visitar-nos em: www.ktb.pt/tendencias.aspx
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Hoje em dia muito se fala sobre o pH do organismo. É já do conhecimento científico que os microrganismos patológicos se desenvolvem quando o pH sofre uma alteração tornando-se mais ácido. Um meio interno ácido é pois o meio ideal para as doenças se propagarem.
O pH do sangue deverá estar idealmente entre 7,365 e 7,450, contudo este é um equilíbrio difícil de alcançar uma vez que a dieta é usualmente baseada em alimentos acidificantes. Fatores como stress e instabilidade imunológica irão também influenciar o pH do sangue acidificando-o.
Para se perceber melhor esta questão há que saber que a escala de pH vai de 0 a 14, sendo o valor de 7 o correspondente à neutralidade. Os alimentos acima de 7 são alcalinos, e os alimentos abaixo de 7 são ácidos. As águas engarrafadas têm também valores de pH diferentes, sendo umas mais ácidas e outras mais alcalinas, dependente do solo de onde foram retiradas.
Como já anteriormente referido, a doença desenvolve-se em estados internos de acidez. Para manter um equilíbrio ácido-básico saudável, os especialistas recomendam uma dieta alimentar composta na proporção de 80/20 a favorecer os alimentos alcalinos. Quando se consome uma dieta predominantemente ácida, corre-se o risco de entrar em acidose. A acidose é um aumento na acidez do sangue e outros tecidos corporais. A acidose ocorre quando o pH arterial cai abaixo dos 7,35. O nível de pH sanguíneo afeta todas as células do nosso organismo. A acidose crónica afecta os tecidos, e se não for corrigida, altera e perturba todas as funções e atividades celulares.
O ser humano tem vários mecanismos tampões que auto-regulam o pH, envolvendo os rins, os pulmões, os ossos, a pele, etc.. Os pulmões ajudam ao excretar ácido carbónico. Os rins excretam ácidos através da urina, tendo sido estes primeiro neutralizados ao utilizarem compostos minerais presentes no sangue e nos tecidos (como por exemplo o tecido muscular ). Mas se os rins enfrentarem níveis excessivos de ácidos ou se não houver minerais suficientes no sangue e nos tecidos, o organismo é forçado a retirar das reservas minerais da nossa estrutura óssea.
Como é que os ossos ajudam a manter o equilíbrio do pH?
A grande maioria dos complexos alcalinizantes do nosso organismo existem nos ossos, onde servem dois propósitos:
1.Proporcionar uma estrutura sólida e resistente ao osso. 2.Manter uma reserva mineral para regular o pH sanguíneo
Estes complexos alcalinizantes ou “básicos” neutralizam os efeitos de qualquer desvio da acidez sanguínea. Mesmo com variações mínimas na acidez, o corpo retira minerais alcalinizantes, primeiro do sangue, caso necessário, dos tecidos e em último lugar dos ossos. Ao fazer por tempo prolongado uma dieta desequilibrada que inclui um excesso de proteína animal, cereais refinados, açúcar, álcool, sal, pouca fruta e poucos legumes, o organismo é forçado a entrar num estado de acidose ligeira. O “stress”, exercício físico em excesso ou insuficiente, assim como as toxinas ambientais, a que estamos expostos diariamente, fazem aumentar a acidez no organismo. A longo prazo, este estado de acidose mantida, requer que mais reservas minerais sejam retiradas dos ossos para ajudar a manter o equilíbrio ácido-básico. Estes minerais incluem o sódio, o potássio, o magnésio e o cálcio. O corpo acaba por literalmente “gastar” estes minerais, com a finalidade única mas nobre e essencial, de restabelecer o equilíbrio, evitando o excesso de acidez e o consequente dano. Ou seja, como exemplo do resultado da acidose mantida, terá inicio o processo patológico da desmineralização óssea responsável pela osteoporose.
Quais os sintomas da acidificação do organismo?
- Cefaleias
- Sonolência
- Confusão
- Falta de concentração
- Diarreia
- Falta de ar
- Azia
- Refluxo gastro esofágico
- Produção excessiva de muco
- Congestão nasal contínua
- Constipações frequentes
- Ansiedade, irritabilidade e nervosismo
Os alimentos ácidos incluem:
- Açúcar refinado
- Chocolate (à exceção do cacau puro)
- Trigo e farinhas brancas
- Carne não biológica
- Marisco
- Leite, queijo, bem como os demais produtos lácteos
- Alimentos processados
- Cerveja (sendo menor a acidez na cerveja de cidra) e refrigerantes.
Para se ter um pH interno saudável e potenciador de saúde a todos os níveis apresentamos algumas medidas:
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Sal de Schussler nº 9 - Natrium phosphoricum D6 (o sal do equilíbrio ácido-básico)
O Natrium phosphoricum (fosfato de sódio) está largamente distribuído por todo o organismo. É um agente neutralisador nas hiperacidoses de todo o tipo: desempenha uma função essencial na troca de ácido carbónico e no metabolismo do ácido láctico que o organismo produz. É também importante para a eliminação dos produtos finais do metabolismo. Tem aplicação como coadjuvante no tratamento de doenças agudas e crónicas por transtornos metabólicos, como por exemplo na diabetes, na gota, no reumatismo, na cistite, na pirose e na azia. Como tomar? 1 a 2 comprimidos sub-linguais, 2 a 3 vezes ao dia meia hora antes ou hora e meia após as refeições.
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- Fruta, como por exemplo limão, cerejas, tâmaras, figos, nectarinas, pêras, melancia, maçã, banana e abacate. (De notar que por vezes frutas que são ácidas na boca têm uma ação alcalinizante no organismo como o caso do limão.)
- Legumes, como por exemplo: brócolos, couves, batata-doce, aipo, beterraba, pepino, abóbora, alho, gengibre e erva-trigo.
- Algas, como por exemplo spirulina e clorela.
- Ervas aromáticas (coentros, manjericão, salsa, hortelã, cebolinho, orégãos, tomilho, etc.) e especiarias (açafrão, pimenta preta, noz-moscada, cominhos, etc.).
- Beber bastante água, de preferência com o pH 7 ou superior.
- Fazer exercício físico regular.
- Dormir bem.
- Ter contacto com a Natureza.
Modificações alimentares não vão, por si só, alterar os níveis de acidez de qualquer parte do seu organismo excepto os da urina. O sangue e os órgãos controlam a acidose dentro de limites muito estreitos. O que se propõe aqui são sugestões para ajudar o nosso corpo a não ter que recorrer demasiadas vezes às nossas reservas ósseas. Vamos precisar delas mais tarde...
Como trocar alguns ingredientes comuns por outros para melhorar o seu pH:
Aqui seguem algumas sugestões de substituições que podem ser feitas no nosso dia-a-dia:
Nota: Pessoas que sofram de insuficiência renal aguda ou crónica não são aconselhadas a seguirem uma dieta alcalina a não ser sob supervisão médica. Doentes com doenças cardíacas pre-existentes ou que estejam a fazer medicação que afete os níveis de potássio devem primeiro aconselhar-se com o seu médico.
Em vez de: | Substitui com: |
Manteiga |
Azeite |
Fruta enlatada |
Fruta fresca |
Café |
Infusões |
Molhos |
Ervas e especiarias frescas |
Amendoim |
Amêndoa ou castanhas |
Carne vermelha |
Carne de aves ou tofu |
Refrigerantes |
Água com gás |
Açúcar |
Mel |
Arroz branco |
Arroz integral, basmati ou selvagem |
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Temos o prazer de informar todos os interessados de que estão marcadas as seguintes formações:8 fevereiro - Formação de Sais de Schussler no Porto para podologistas 22 fevereiro - Formação DHU em Lisboa Caso queiram participar, por favor contactem-nos por email: info@ktb.pt ou por telefone: 21 418 8407.
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